quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Então é natal....

Olá, minhas crianças, tudo em cima?

Confesso que demorei um pouco a fazer a segunda postagem mas foi proposital; eu decidi esperar pelo natal porque é uma data que muito me interessa. Infelizmente, acabei postando em cima. São 04:38 do dia 25 e eu deveria ter postado isso há uns dois dias mas o Grande Byte que roga por nós sabe o que faz. Bom, sem mais delongas, vamos aos meus 50 cents.

O Natal chegou! Depois do meu aniversário, é a data mais esperada pela maioria das pessoas, principalmente pelos comerciantes haha. Muita gente hoje lembra do Natal como uma época de troca de presentes, compra de presentes e festas. Até se fala bastante em espírito natalino mas pouco se comenta sobre sua origem e os motivos que levam a fazer desta data um momento de reflexão, conciliação e fraternidade. Digo, não quero fazer um sermão autoritário e arrogante como quem é digno de fazê-lo, pois não sou. Só quero registrar meu descontentamento e, em alguns caso, até indignação.

Que data importante pra ser levada como um símbolo comercial. Por mim, não tinha nada de Papai Noel, árvore de natal e tudo mais porque isso não reflete em ABSOLUTAMENTE NADA o verdadeiro significado do natal. Ao contrário, distorcem a comemoração. Muita gente sabe que O Natal é o nascimento de Jesus mas poucos, infelizmente, têm a dimensão da importância dessa data. Antes de comentar sobre a influência espiritual do acontecimento, é até fácil perceber a influência disso na humanidade, como o nosso calendário, por exemplo. Além disso, temos o surgimento da maior religião do planeta, o Cristianismo. E, por que não, a formulação de uma corrente filosófica mais eficaz de todos os tempos.

Jesus, o Salvador do mundo, é sabido por nascer nesta data mas estudiosos dizem que o 25 de dezembro foi uma adaptação dos romanos e que o nascimento teria, na verdade, ocorrido no início do ano. Isso não importa. Há que se verificar como é importante o nascimento deste homem para a humanidade. Segundo a Bíblia, a humanidade estava fadada à desgraça e à condenação por causa do Pecado Original. Aquele lá de Adão. Então, Deus, em sua infinita bondade, envia seu único filho, cujo sacrifício nos traria de volta a possibilidade de reinar novamente junto ao Pai.

Pois bem, assim nos diz a Bíblia : "Mt 1:21-23 Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (Deus conosco)." Nasce, o filho de Deus que tem a missão de livrar o mundo da condenação. Falo de possibilidade porque, por amor, nos é dada a escolhe de aceitá-lo ou não.

Já que o último post extrapolou, eu não quero me estender aqui. Deu pra perceber a importância de esse cara ter nascido? A humanidade estávamos no caminho da vala, um abismo enorme sem volta e sem opções, de repente, aparece um atalho pra que a gente possa alcançar a salvação e viver pra sempre. Eu não tenho palavras suficientes pra descrever isso. Deveria, pois, tenho testemunhos vivos na minha vida da existência e da providência desse Deus maravilhoso que nos chama pelo nome quando clamamos: "Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!".

Se não fosse por Ele, eu não estaria nem aqui. O meu nascimento foi um milagre lindo, apesar de muito longo e pessoal pra ser descrito por aqui. Infelizmente, me sinto muito em dúvida por causa de tanto que o SENHOR fez por mim e pela minha casa. Mas a profecia há de se cumprir porque suas palavras não voltam vazias: eu vou ser um grande servo de Deus nesse país.

Voltando ao Natal, é importante que nós não nos esqueçamos do significado desta data. Não falo só de saber que Cristo nasceu. Mas, entender que o seu nascimento significa vida nova pra você. Água fresca do Espírito que batiza, salva e transborda. E, a melhor maneira de agir com gratidão é estar em paz com Ele, com sua família e com você mesmo. Reconcilie-se com aquele distante, diga aos seus que os ama e o quão são importantes pra você. E aos que se foram, não chore, não tema e entenda que em tudo há um propósito porque Ele não falha, não falhará e em tudo é sábio.

Eu me lanço aos teus braços, Senhor, é onde encontro meu descanso. Eu me rendo aos teus pés, pois é tudo que preciso pra viver.

Bom, isso é tudo por hoje. Deus abençoe a todos e feliz 2009, que as suas conquistas estejam mais próximas. Divida o sorriso, despreze o rancor, perdoe rapidamente porque o amor proverá tudo de melhor.

Celebrai a Cristo, celebrai!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Mil e uma faces...

Olá, andarilho (na falta de um termo que defina melhor um andarilho virtual, dispenso a modernidade)! Desde já agradeço a visita e dedico o kick-off a você, desconhecido, que me inspira e imprime em mim a vontade de compartilhar minhas sandices de cada dia! De certo não farei deste blog um mero diário virtual. Acredito que essa tenha sido a origem da maioria dos blogs, salvo engano. Pretendo despejar aqui minhas inquietações intelectuais sobre este canto que nos rodeia e esta fonte que nos alimenta: a mente.

Bom, depois de algum tempo resistindo à tentação de criá-lo, irrompe este caderninho eletrônico com um título bastante sugestivo. Antes de mais nada, não me perguntem o porquê do título. Ele foi mais fruto de um espartilho de criatividade após várias tentativas frustradas do que qualquer coisa intencional. Na verdade, não há acasos nessa vida; até pra fazer esse treco aqui, o melhor ficou por último e por isso não me foi permitido usar nenhuma vanguarda anterior. Agradeço-te, ó Grande Byte que roga por nós!

Aproveitando o ensejo do título, nada mais propício do que fazer uma primeira postagem de acordo com o que a fachada sugere, não é mesmo? Portanto e para tanto, aventuro-me nesta data tão oportuna a falar sobre a mutabilidade do caráter do ser humano. Serão estas faces falsas ou apenas determinações do meio? Como uma pessoa pode ser várias pessoas e, pior, em curto espaço de tempo? Discutiremos.

Julgo importante dizer que não pretendo fazer desse blog um espaço acadêmico. Na verdade, essa idéia legal fica pra outro blog no qual viajarei ainda mais profundo nas cercanias do Direito Dogmático Moderno e suas facetas. Até então, não será discutido nada desse assunto por aqui. Além disso, ávidos leitores (oh I wish!), por favor, digam-me se tenho feito uso de palavras rebuscadas e sentenças de difícil compreensão. Não creio que o meu vocabulário seja tão vasto; posso, infelizmente, confundir alguém com um período muito longo pra idéias vagas e de longa explanação. Tradução = VIAGEM DA BOA, VÉÉI!

Ao que interessa! Esses dias, lembrando de como nós mudamos com o passar do tempo, cheguei à conclusão que o passar do tempo não é, per si, fator preponderante às mudanças do nosso caráter. Na verdade, nossa mutação está mais para a necessidade do momento do que para qualquer outra coisa. Julgar se estas mudanças são corretas ou não, é outra coisa. Creio que a gente, como que num mimetismo social digno de uma tese weberiana, se adapta aos ensejos da situação. Porquanto é comum percebermos que o réu mente descaradamente quando acusado, que a carpideira (ah isso não é comum haha) chora rios de lágrima se o dinheiro for bom.

É curioso sabermos que temos a opção de mudar o nosso humor quando bem entendemos. O nosso caráter não, este não é tão mutável assim. Leva muito tempo pra gente conseguir modificar alguma coisa do que a gente é e conseguir agir fielmente. É legal a gente poder mudar de humor quando bem entender. Talvez, por ser uma coisa tão singela, isso possa passar desapercebido, mas, é bem interessante você ter que rir pra despistar seu estado de espírito. Por exemplo, tem gente que não cai por nada, dá risada estando feliz ou triste porque sabe que o sorriso ajuda a melhorar alguma coisa, nem que seja a aparência. Taí uma coisa útil.

Por outro lado, há aqueles que conseguem atingir a dissimulação com excelência a ponto de se esqueceram de como agiriam no default. Não que ser fingido seja uma coisa ruim, pode até ser necessário, vai que você é pego fazendo merda e tem que fazer aquela cara de que não foi você e que não sabia o que tava fazendo, pode te salvar, olha aí. É que, na boa, eu fico de cara como tem gente falsa nesse mundo. E o foda é que conseguem ser dissimulados na maior cara-de-pau! Sinceramente, eu não tenho muita experiência pra falar disso porque eu não conheci tanta gente assim. Na verdade, até conheci mas logo quando percebi a máscara me afastei e fiquei sem matéria pra discutir no blog.

E qual é o ponto bom das mil e uma faces, além de te safar de uma fria? Pois então, meus queridos, disparo sem medo: encarar a vida de várias formas. Digo e repito que não há nada melhor nessa vida do que a NOVIDADE. Nada melhor do que perder o medo da bicicleta. Nada melhor do que pular o muro pra beijar a vizinha cujo pai é uma mala que acha que a filha é santinha. Nada melhor do que sentir pela primeira vez a sensação de liberdade e respirar o ar do novo, enquanto se desprende do modo antigo e se acostuma com o que é recente. Nada como mudar de vida, morar em um canto novo e conhecer gente nova. A novidade tem uma propriedade desconhecida que nos salta os olhos e não precisa trazer nenhuma característica bombástica, basta que seja nova e assim nos fará feliz por alguns segundos. Obs: não vou falar de perder a virgindade porque há vasta controvérsia sobre primeira vez, cabaço, precoce e afins.


Por enquanto, isso é tudo pessoal. Acho que eu não deveria ter me estendido tanto pra um primeiro post é assim mesmo, sem contar que eu nunca consigo estar em paz com a consciência e achar que eu atingi o que eu realmente queria; eu sempre me persigo nas minhas vontades, sempre contrário ao que eu tinha em mente primeiro. Por essas e outras, por mais que eu tente eu insista em não mudar: eu, caçador de mim.